fiquei à espera que regressasses desse dia em que escolheste a metamorfose.
pensei que hoje te encontraria para partirmos.
à porta os teus cadernos de palavras esquizofrénicas escritas no auge dos teus delírios (nesses teus momentos únicos de criação e destruição).
dentro da casa o vazio frio de quando tudo se esvai sem que haja tempo. o nada.
no quarto do fundo estavas tu, num mutismo doloroso, de olhar mortificado, vazia como nunca te concebi.
deixei-te assim no teu silêncio e parti só.
sábado, outubro 31, 2009
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1 comentário:
os gigantes nascem de buracos obtusos, o tempo é o dia obtuso de deus. partir é remar obtusamente para um encontro...
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