quinta-feira, dezembro 01, 2005

paz

talvez tenha sido ontem que tudo desapareceu
dentro, resta o vazio que insiste em preencher o que não pode ser preenchido
preto e cinzento, os tons que sobreessaem da magnífica paisagem de destruição que se impõe, inevitável
a solidão já não é mais a ameaça, é a realidade natural que agora se aceita
o silêncio, a música mais bela alguma vez tocada e ouvida, prolonga as suas notas melodiosas e lentas até à exaustão
o vento sopra fortemente a pacificidade inesperada
o sol escurece o tempo, num momento que se julga interminável
tudo se deixa invadir
tudo se consome nesta única possibilidade de paz

3 comentários:

Anónimo disse...

Fantástico.Nao consigo dizer mais nada.

Cavalo Branco

Anónimo disse...

a paz que eu encontro encontra-se sempre fustigada por ventos do norte...e muitos vezes debaixo de um sol escaldante. existe a paz?
bjo muito doce kerida bee*

Anónimo disse...

com uma listagem extensa, tantas palavras neste teu pequeno espaço, achei por bem ler este, não só por ser algo que todos nós ansiamos que haja um dia, mas como também era um dos textos mais pequenos.=)o título desperta interesse. tenho a dizer que é a primeira vez que entrei no teu blog, coisa que já me pedias. gostei do texto,gostei.está muito bom.gostei mesmo.bj



_ew_